domingo, 2 de dezembro de 2012

PEC 35 - Proposta no Senado poderá acabar com salário de vereadores.


Uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que tramita no Senado, de autoria do tucano Cyro Miranda (GO), propõe a extinção do salário de vereadores em municípios com menos de 50 mil habitantes. 
 
Caso aprovada, a medida pode atingir 89,41% dos 5.565 municípios brasileiros - apenas 600 cidades continuariam a remunerar seus legisladores municipais.

A proposta, chamada de PEC 35, está na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e será relatada por Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), mas ainda não tem prazo para ser votada. Segundo a assessoria do parlamentar, ele ainda não analisou a medida, que é estudada pelos técnicos jurídicos.

De acordo com Miranda, o relator estuda incluir ajuda de custo para gastos com combustíveis e até ampliar o alcance da medida. "Mais uma semana ou duas e deve estar com tudo pronto. Não sei se ele vai colocar um salário mínimo de ajuda de custo, quando comprovado, para combustível ou ampliar para cidades de 40 mil habitantes, mas dependemos da pressão da opinião pública, porque a votação é nominal da CCJ", diz o autor da PEC.

Mensalão municipal - Como era de se esperar, os vereadores ficaram indignados com a ideia e já organizam um ato em Brasília, para a próxima semana, com o intuito de pressionar os parlamentares. O presidente da União dos Vereadores do Brasil (UVB), Gilson Conzatti, que atua na câmara de Iraí (RS), alega que a PEC é inconstitucional. Ele defende que senadores não podem legislar sobre salários de vereadores, e afirma que a proposta pode abrir margem para a instauração de um "mensalão municipal".

"Na medida em que o vereador perde o poder econômico, seus subsídios, fica à mercê dos prefeitos e se instala um mensalão municipal. Os vereadores ficam sem poder de decidir, porque não têm subsídio, que é pouco em alguns casos, e quando precisa de voto acabam negociando, como fazem no Congresso", disse. "Se no Senado, onde eles têm aquela estrutura milionária, existe corrupção, imagine nas câmaras com os vereadores sem condições de se manter".

O senador afirma que apresentou a proposta após conversar com prefeitos, que reclamavam do pagamento de salários de vereadores que inviabilizava a contratação de médicos ou a compra de ambulâncias e ônibus escolares. "Um deles (prefeito) nos pedia ajuda e, no meio da história, ele disse que administra uma cidade de 12 mil habitantes, com sete vereadores que ganham R$ 3,2 mil cada, e não conseguia contratar médicos".

O presidente da UVB justifica que boa parte do salário dos vereadores acaba voltando para comunidade, já que muitos adotam uma política assistencialista. "Muito vereadores têm esse papel de assistencialismo, e o dinheiro é repassado para a comunidade, pagando médicos, hospital, remédio. Existem bons vereadores que precisam se manter, quem seria o vereador sem as pessoas?", pergunta.

O trabalho não remunerado de vereadores não é novidade no Brasil. De 1965 a 1969, durante a ditadura militar, eram remunerados apenas legisladores municipais de capitais e de cidades com população superior a 100 mil habitantes. 
 
E de 1969 a 1975, apenas as localidades com mais de 200 mil moradores passaram a pagar os ocupantes das câmaras. Segundo argumenta o autor da proposta, o Uruguai e a Inglaterra não remuneram seus legisladores municipais.

Segundo o presidente da UBV, os 30 senadores que assinaram a proposta o fizeram apenas para dar direito ao colega de apresentar a PEC. "Vamos conversar com todos os senadores, deram o direito de apresentar a PEC, mas não são favoráveis. 
 
Tentei falar com o relator Aloysio Nunes e não consegui, convidamos o Cyro Mirando para o evento, mas acredito que não vai, queremos levantar uma discussão. Vamos ainda tentar uma audiência com o Sarney (presidente do Senado José Sarney) para colocar a nossa posição", disse.
 

No Dia Nacional do Samba, sambistas e acadêmicos debatem rumos do ritmo.

Vladimir Platonow - Repórter da Agência Brasil.
Rio de Janeiro – Meio século depois da primeira edição, ocorre na capital fluminense o 2º Congresso Nacional do Samba, que termina hoje (2), quando é comemorado o Dia Nacional do Samba

Os debates reuniram sambistas, estudantes e acadêmicos. Nos dias de hoje a discussão sobre o que é ou não samba, as várias maneiras de tocá-lo e o caráter comercial do Carnaval ainda incendeiam debates.

Vivendo há mais de 50 anos no mundo do samba, Manoel Dionísio, conhecido como Mestre Dionísio, é um dos que critica a comercialização do ritmo, principalmente para os desfiles oficiais, que acabaram engessando o samba-enredo. “Eu sou um eterno saudosista, mas não sou contra a modernidade. Só que estão modernizando tanto, que hoje você canta o samba deste ano e no ano que vem, ninguém mais sabe cantar. 

Os sambas que ficaram antológicos todos conhecem. Atualmente, o samba é estritamente comercializado, engessado com o tempo de desfile que a escola tem e que a TV impõe. Este modelo financeiro já matou o samba verdadeiro, mas estão fazendo que não vêem”, criticou Dionísio, que há 53 anos está na Escola Acadêmicos do Salgueiro, responsável pela formação de várias gerações de mestres-salas e porta-bandeiras.

O carnaval paulista foi representado no encontro pelo sambista Gilson Nunes Vitório, integrante da Escola de Samba Leandro de Itaquera, e mais conhecido como Gilson Negão. “É uma experiência muito rica. Nós viemos acompanhando a história desde o primeiro congresso, que é o nosso documento de referência. Esta segunda edição é uma revisitação à Carta do Samba, aliada às novas visões e projetos, teses importantes trazidas pela juventude, e que estamos debatendo para levar aos demais”, contou Gilson Negão.

Promovido pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), o congresso terá um documento final. “Vamos construir um documento único, juntando todas as participações, que vai balizar a discussão em torno da Carta do Samba, que foi o primeiro documento de política pública para o samba e o Carnaval. Ela ainda hoje se constitui em um texto para pensar o samba, sua preservação e diretrizes”, explicou o coordenador dos trabalhos, o professor Jair Martins de Miranda, do Centro de Ciências Humanas e Sociais.

Embora escrita há 50 anos, a Carta do Samba continua atual, trazendo aspectos até hoje discutidos, conforme se constata na introdução do pesquisador e folclorista, Edison Carneiro, relator do documento em 1962, quando foi instituído o Dia Nacional do Samba, comemorado hoje.

“Esta Carta, que tive a incumbência de redigir, representa um esforço por coordenar medidas práticas e de fácil execução para preservar as características tradicionais do samba sem, entretanto, lhe negar ou tirar espontaneidade e perspectiva de progresso”.

Nascido em 1912, Edison Carneiro foi um dos principais intelectuais que se preocuparam em sistematizar o conhecimento da cultura popular brasileira, emprestando seu nome ao Museu do Folclore, que funciona ao lado do Museu da República.

O congresso irá lançar também o Portal do Carnaval, um espaço na internet com objetivo de reunir notícias, debates e oportunidades de trabalho para quem atua no Carnaval, mas que só é contratada nos meses que antecedem à festa. A iniciativa é estruturada pela Unirio, com financiamento do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

“O Portal do Carnaval visa a produzir um banco de empregos e oportunidades para as pessoas e valorizar quem trabalha com isso, além dos quatro dias de Carnaval. Temos outros grandes eventos chegando, como a Copa do Mundo e as Olimpíadas, e a cidade precisa cada vez mais de profissionais especializados”, explicou Jair Miranda.

Edição: Carolina Pimentel

Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-12-02/no-dia-nacional-do-samba-sambistas-e-academicos-debatem-rumos-do-ritmo

Presidenta Dilma chega em São Luís nesta segunda-feira


A programação da agenda da presidenta Dilma Rousseff à capital maranhense já está disponível no Portal oficial da Presidência da República. A previsão de chegada da presidenta no Aeroporto Internacional Marechal Cunha Machado será às 10h10. 

Às 11 da manhã, Dilma participa da cerimônia de inauguração do Berço 100, alargamento do Cais Sul e ampliação do Porto do Itaqui. Por volta de 13h participa de entrega das medalhas Manoel Bequimão e Ordem dos Timbiras, a cerimônia acontece no Palácio dos Leões.

Às 15h30 da tarde Dilma finaliza programação com visita à Rede Sarah de Hospitais de Neuroreabilitação, no Monte Castelo. De lá, às 16h40, a comissão presidencial segue para o aeroporto.

Os órgãos de imprensa interessados na cobertura do evento tiveram até esta sexta-feira, dia 30, para solicitar o credenciamento de seus profissionais. 

As credenciais para a imprensa foram entregues neste sábado, no Hotel Luzeiros.

Parana. Inseticida é estocado a céu aberto pela secretaria de saúde.

Por , 02/12/2012.
 
Foto: Observatório Ambiental de Maringá/Divulgação.
Local onde foi localizado o Fyfanon ULV está situado em área urbana, próximo de residência e de posto de saúde.
 
Carlos Ohara, direto de Maringá. 
O Ministério Público Federal (MPF) em Maringá, a 428 km de Curitiba, vai apurar em inquérito civil a origem e o armazenamento irregular de dezenas de tambores de um inseticida altamente tóxico utilizado no controle da dengue, que estavam estocados a céu aberto em uma área da secretaria estadual de Saúde do Paraná. 
O produto não tem registro na Agência Nacional de Saúde (Anvisa) e teria sido adquirido em licitação internacional pelo Ministério da Saúde. O coordenador do Observatório Ambiental de Maringá, Jorge Ulises Guerra Villalobos, que denunciou o caso ao MPF, levantou dúvidas ainda sobre a importação do produto.

Produzido na Dinamarca, o “Fyfanon ULV” tem como princípio ativo o malathion, inseticida organofosforado altamente tóxico que pode ser absorvido por via oral, inalatória, dérmica e mucosa, segundo descrição do rótulo do produto. 

O produto tem ação persistente na contaminação do meio ambiente e na cadeia alimentar e é bioacumulável, não sendo facilmente expelido pelo metabolismo dos seres vivos, aumentando a sua concentração nos organismos à medida que é ingerido ou inalado. No rótulo do produto, o fabricante orienta que o inseticida deva ser estocado em local com temperatura máxima de 25º C, em local seguro e seco.

Procurada durante a semana, a assessoria de imprensa do Ministério da Saúde informou que a pessoa responsável para falar sobre a importação do produto estaria participando de um simpósio no Nordeste e solicitou que as questões fossem encaminhadas ao órgão por e-mail, que não foi respondido. A empresa Cheminova Brasil, que representa a fabricante dinamarquesa Cheminova, que produz o inseticida, informou que a compra do produto não foi realizada através da sucursal brasileira.

Sobre o armazenamento irregular, a assessoria do MS indicou o superintendente da Vigilância de Saúde do Paraná, Sezifredo Paz, para responder as perguntas. Logo após falar com o jornalista, o superintendente determinou a remoção dos tambores do inseticida para o interior do prédio da Seção Central de Apoio Logístico de Insumos e Equipamentos (Scali), em Maringá. 

Anteriormente, o órgão já havia sido notificado sobre o caso pelo Ministério Estadual do Meio Ambiente, que também apura o caso em procedimento preparatório, mas até o final da tarde de quarta-feira, o produto ainda se encontrava no pátio do local. A remoção ocorreu na sexta-feira, após a entrevista.

Estoque irregular - Em setembro, dezenas de tambores do “Fyfanon ULV” foram localizadas por Villalobos, que também é professor da Universidade Estadual de Maringá (UEM) no pátio da Seção Central de Apoio Logístico de Insumos e Equipamentos (Scali), no bairro Vila Nova, quando participava de um encontro técnico no local. O ambientalista constatou que o material, estocado a céu aberto, apresentava sinais de ferrugem nos tambores e estava em contato direto com o solo.

Apresentando vídeos e fotos do produto estocado, Villalobos denunciou o fato, no início de outubro, ao MP do Meio Ambiente do Estado, ao MP do Trabalho e à Procuradoria da República, questionando o controle do meio ambiente em razão da estocagem e a destino do descarte dos tambores. O professor também pediu a investigação sobre expedição de licenças ambientais para o local operar com a estocagem do produto em área urbana, próxima a um posto de saúde e residências. 

Na terça-feira passada, a procuradoria federal converteu a apuração inicial em inquérito civil público contra a secretaria estadual de Saúde. O promotor do Meio Ambiente estadual, José Lafaiete Barbosa Tourinho, instaurou procedimento preparatório e aguarda resposta do Instituto Ambiente do Paraná (IAP) sobre o licenciamento da área.

Em conversa com o Terra, o ambientalista lançou dúvidas sobre o processo de aquisição do inseticida pelo governo brasileiro. Segundo ele, ao rastrear o número do lote encontrado em Maringá, ele descobriu que lotes semelhantes foram desembarcados no porto de Callao, no Perú, em 2009. 

Villalobos disse que o Fyfanon ULV só teria registro no Paraguai e no Uruguai, na América do Sul. “É necessário explicar por onde chegaram estes tambores e porque está sendo utilizado no País já que o decreto 4.074/2002 determina que os agrotóxicos, seus componentes e afins, só poderão ser produzidos, manipulados, importados, exportados, comercializados e utilizados no território nacional se previamente registrados no órgão federal competente, atendidas as diretrizes e exigências dos órgãos federais responsáveis pelos setores de agricultura, saúde e meio ambiente”, disse o ambientalista paranaense.

Resíduos - O superintendente de Vigilância em Saúde do Estado, Sezifredo Paz, disse que os tambores que estavam expostos estão vazios ou com restos do produto diluídos em água. Ele afirmou que o “Fyfanon ULV” é utilizado desde 2010 pelos chamados “carros-fumacê” em Londrina, Maringá e Foz do Iguaçu no controle da dengue, por determinação do Ministério da Saúde. Paz disse que técnicos do ministério diagnosticaram um aumento da resistência do mosquito, nestas áreas, em relação a outros inseticidas utilizadas anteriormente a base de piretróide.

Segundo ele, a utilização do produto está adequada com as normas do Ministério da Saúde, responsável pelo fornecimento do produto e compra, através de licitação com fabricantes internacionais. 

Paz esclareceu que o produto não precisa ter registro na Anvisa, citando a Lei 9872/99. Segundo o texto, a agência poderá dispensar de registro insumos estratégicos quando adquiridos por intermédio de organismos multilaterais internacionais, para uso em programas de saúde pública pelo Ministério da Saúde e suas entidades vinculadas.

Paz afirmou que a aspersão do produto por “carros-fumacê” é a última alternativa adotada pela Vigilância Sanitária. “Nosso trabalho é voltado para campanhas de prevenção, fiscalização e monitoramento. Só passamos o produto em casos extremos de infestação”, disse.

‘Razão Política’ 
De acordo com Paz, a secretaria de Saúde ainda não foi comunicada oficialmente sobre o inquérito da procuradoria federal e criticou o autor da denúncia. “Não sei se não há razão política. Como pode alguém ser convidado para um encontro, ir à casa do anfitrião e sair denunciando? Ele deveria primeiro nos comunicar”, afirmou.

O superintendente afirmou o produto foi removido para o interior do prédio da Scali e deverá permanecer no local até ser recolhido por uma empresa especializada no descarte final. “Estamos com uma licitação em andamento para isso”, disse ele. 

A Vigilância Sanitária informou na tarde de ontem que foram removidos 8 mil kg de embalagens, 7 mil l de malathion e 6,5 mil l de outros piretróides com o prazo de validade vencido que estavam depositados na área. Paz admitiu que o local não conta com as devidas licenças ambientais para armazenamento do produto, mas informou que “elas estão sendo requeridas junto aos órgãos oficiais”.

Veneno Potente - O malathion é definido como um potente veneno organofosforado eficaz no combate ao mosquito da dengue. Em 1996, o produto foi aplicado no interior de centro de Saúde de Carapina, no interior do Espírito Santo, para eliminar focos da dengue. Pelo menos 14 pessoas morreram e mais de 150 ficaram intoxicadas. Todos eram funcionários do posto de saúde e contratados pela Prefeitura Municipal da Serra, governo do Estado e pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa).

No organismo humano, o malathion afeta o sistema nervoso central, causa problemas no cérebro e outros órgãos vitais, contribui para o desenvolvimento do câncer, além de atrapalhar a formação do feto. 

A contaminação com o produto causa a superestimulação de terminações nervosas, tornando inadequada a transmissão de seus estímulos às células musculares, glandulares, ganglionares e do Sistema Nervoso Central (SNC). Os sintomas podem aparecer em minutos ou horas após a exposição, de acordo com o fabricante.

sábado, 1 de dezembro de 2012

RUSSIA. Estado-Maior pede a ministro da Defesa para criar centro de operações especiais.

Aleksêi Mikhailov, Izvéstia
De acordo com o projeto, o COE (Comando de Operações Especiais) deve incorporar o grupo de comandos Senej, do Ministério do Interior, uma brigada de forças especiais de um dos Comandos Militares de área, um esquadrão de helicópteros da cidade de Torjok, na região de Tver, e um esquadrão de aviões de carga IL-76 baseado no aeródromo de Migalovo, nos arredores da cidade de Tver, a 180 km de Moscou. 
Estado-Maior pede a ministro da Defesa para criar centro de operações especiais
Foto: mil.ru
Um grupo de altos oficiais do Estado-Maior e do Departamento Geral de Informações Militares (GRU, na sigla em russo) pediu ao novo ministro da Defesa da Rússia, Sergei Choigu, para decidir, o mais rápido possível, sobre a criação de um COE (Comando de Operações Especiais) no país. Uma alta fonte do ministério disse ao jornal Izvéstia que os autores do projeto pediram uma audiência com o novo ministro.

"Em outubro passado, o então ministro Anatóli Serdiukov rejeitou esse projeto por considerá-lo desnecessário", disse a fonte.

De acordo com o projeto, o COE deve incorporar o grupo de comandos Senej, do Ministério do Interior, uma brigada de forças especiais de um dos Comandos Militares de área, um esquadrão de helicópteros da cidade de Torjok, na região de Tver, e um esquadrão de aviões de carga IL-76 baseado no aeródromo de Migalovo, nos arredores da cidade de Tver, a 180 km de Moscou.

"O objetivo de criar esse centro foi fixado já em 2008", disse a fonte.

O COE terá a seu cargo o cumprimento de missões tão complicadas como, por exemplo, a libertação de reféns em território hostil, evacuação de cidadãos russos de regiões de conflito e combate a unidades paramilitares ilegais. Em uma guerra em grande escala, os comandos serão usados para destruir a liderança política e militar do inimigo, suas instalações estratégicas, centros de comunicação, lançadores de mísseis nucleares etc.

O projeto se baseia na experiência de França, Reino Unido, Alemanha e EUA. A principal unidade operacional do COE será o grupo de comandos Senej, enquanto a brigada de forças especiais e aeronaves irão executar missões de apoio, transporte e desembarque. Segundo a fonte ouvida pelo Izvéstia, de fato, o COE já existe. O esquadrão de helicópteros de Torjok participa há já quatro anos de todos os exercícios militares que envolvem o grupo de comandos Senej. O mesmo pode ser dito sobre aviões de carga que levam unidades especiais para locais de missão de combate.

"Ainda não há nada decidido sobre qual das unidades especiais do Exército será convocada: ou uma brigada de forças especiais de Tambov ou uma das duas brigadas do Comando Militar do Sul. A brigada de Tambov fica mais perto, enquanto os ‘sulistas’ têm uma experiência de combate mais rica. Todas essas unidades estão completas, possuem grupos de proteção química, assim como equipes de engenharia, logística e comunicações", adiantou o oficial.

"A união de várias unidades especiais sob um único comando permitirá melhorar a coordenação de operações e melhor organizar seu treinamento", completou.

Segundo integrantes das forças especiais do Exército, o COE deve incorporar todas as unidades de forças especiais e não grupos de comandos isolados.

"Além do grupo Senej, temos ainda sete brigadas de forças especiais do Exército, quatro brigadas de reconhecimento da Marinha, um regimento especial de infantaria paraquedista, grupos de operações psicológicas e outras unidades especiais. O que fazer com eles? No Reino Unido e na França, um COE agrupa todas as unidades especiais", disse um oficial de uma das brigadas de forças especiais em entrevista ao Izvéstia.

O cientista militar Anatóli Matveichuk apoia os planos do Estado-Maior.

"Os comandos resolvem não só problemas puramente militares, mas também problemas políticos e econômicos. Por isso, devem ser uma estrutura completamente autônoma. Não vale a pena unir todas as forças especiais de uma só vez sob um único comando. Isso pode ser feito aos poucos à medida que o COE for acumulando experiência prática", disse o cientista.

Na sua opinião, o COE deve ser subordinado diretamente ao comandante supremo e não ao ministro da Defesa ou ao Estado-Maior.

A Íntegra do artigo em russo está disponível em: http://izvestia.ru/news/540120 ixzz2DPoez8Vj

Fonte:http://gazetarussa.com.br/articles/2012/11/29/estado-maior_pede_a_ministro_da_defesa_para_criar_centro_de_operacoe_16665.html

ALUMAR - Bandidos atuam contra funcionários dentro da Empresa.

Os trabalhadores da Alumar e das empresas contratadas estão sofrendo, nas últimas semanas, constantes ataques de bandidos armados e encapuzados, dentro das dependências da empresa. 

O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos (Sindmetal), José Maria Araújo, informa que solicitou reunião com a Alumar a Secretaria Estadual de Segurança para buscar solução para o caso. 

Segundo ele, devido à grande extensão da empresa e da proximidade com áreas desabitadas, os marginais acessam o local de produção através dos matagais, levando a constantes ocorrências de roubos e assaltos aos funcionários que estão em serviço, de forma que a segurança privada tornou-se vulnerável e também estão sendo alvo de assaltos e agressões. “Estamos cobrando a responsabilidade do Estado e da Alumar para a segurança dos trabalhadores, antes que algo pior aconteça”, alerta. 

Fonte: Sindmetal e http://www.meionorte.com/ricardomarques/bandidos-atuam-contra-funcionarios-dentro-da-alumar-232303.html

Navio-Patrulha Oceânico “APA” é incorporado à Armada da Marinha do Brasil.


http://www.defesaaereanaval.com.br/?p=12450

MARINHA DO BRASIL
DIRETORIA-GERAL DO MATERIAL DA MARINHA
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
       
No dia 30 de novembro, às 11h, em cerimônia presidida pelo Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante-de-Esquadra Fernando Eduardo Studart Wiemer, nas dependências da Base Naval de Portsmouth, no Reino Unido, foi Incorporado à Armada da Marinha do Brasil do Navio-Patrulha Oceânico (NPaOc) “Apa”.

O navio, construído pela empresa BAE Systems Maritime – Naval Ships, recebe o nome “Apa”, em alusão a um importante rio brasileiro, assim como os demais navios da Classe – o “Amazonas”, incorporado à Armada em 29 de junho deste ano, e o “Araguari”, previsto para ser entregue à Marinha do Brasil no primeiro semestre de 2013. O NPaOc “Apa” teve sua construção iniciada em 10 de setembro de 2008, com o batimento de quilha em 16 de fevereiro de 2009. Foi lançado ao mar em 19 de novembro de 2009 e sua construção foi finalizada em julho de 2010.

As principais características do Navio são:

Comprimento Total:                           90,5 metros
Comprimento entre Perpendiculares:  83 metros
Boca Máxima:                                    13,5 metros
Calado de Navegação:                        4,5 metros
Deslocamento Carregado:               2.170 toneladas
Velocidade Máxima com 2 MCP:          25 nós
Raio de Ação a 12 Nós:                    5.500 milhas náuticas
Autonomia:                                             35 dias
Capacidade de Tropa Embarcada:        51 militares
Capacidade de Transporte de Carga:    06 Conteineres de 15 toneladas
Armamento:                01 canhão de 30mm e 02 metralhadoras de 25mm
Sistema de Propulsão:                         2 Motores MAN 16V28/33D  7.350 HP
Geração de Energia:                            3 Geradores CATERPILLAR de 550 kW
                                                             1 Gerador CATERPILLAR de 200kW           
Tripulação:                                          12 Oficiais, 21 SO/SG e  48 CB/MN


O Navio-Patrulha Oceânico “Apa” foi projetado e construído para atender às necessidades de fiscalização de extensas áreas marítimas. Devido à sua grande autonomia e capacidade de operar com aeronave orgânica (helicóptero) e duas lanchas, contribuirá com os demais navios da Marinha do Brasil na proteção e fiscalização de nossa Amazônia Azul.

Após a incorporação à Marinha, o “Apa” será preparado para navegar em direção ao Brasil, o que está previsto para ocorrer a partir da segunda quinzena de fevereiro de 2013. Em uma viagem de dois meses, o navio partirá de Portsmouth, no Reino Unido e passará por Portugal, Espanha (Gran Canárias), Mauritânia, Senegal, Angola, Namíbia, Rio Grande (RS-Brasil), Itajaí (SC-Brasil) e tem como porto final, na primeira quinzena de maio, o Rio de Janeiro (RJ-Brasil).

Fonte: http://www.defesanet.com.br/prosuper/noticia/8831/NPaOC-APA---Incorporado-a-Armada