sábado, 21 de outubro de 2017

Pesquisa: “fake news” não têm solução – e tendem a só piorar.

Foto - ciberia.com.br
A Pew Research realizou uma pesquisa que revelou que 51% dos especialistas do setor de tecnologia acreditam que o desenvolvimento acelerado da tecnologia irá dificultar o controle das “fake news”, notícias falsas que são compartilhadas na internet. Para muitos, a situação não tem solução e a tendência é de piora.
A empresa de pesquisas entrevistou cerca de 1.100 especialistas do setor, perguntando a eles se o problema das “fake news” irá piorar ao longo da próxima década. Os 49% restantes defendem a ideia de que a tecnologia existente atualmente é suficiente para solucionar o problema a curto prazo.
Para os que dizem ser impossível solucionar a questão, a Pew Research identificou dois principais argumentos: o primeiro é de que o crescimento acelerado de soluções tecnológicas ultrapassará a nossa capacidade para compreender o fenômeno das “fake news”, o que impedirá de corrigirmos o problema.
Outro argumento é que o desejo dos usuários por conteúdo falso e polêmico é crescente e apenas continuará a alimentar as fontes de notícias falsas.
Algumas empresas de tecnologia que compartilham este tipo de notícias, como o Facebook, Twitter e Google, atualmente trabalham em soluções que não estão sendo muito eficientes no contexto geral. As formas de combater as “fake news” consistem em multas, desenvolvimento de marcadores e educação dos usuários.
Em abril deste ano, o Facebook e a Mozilla investiram mais de US$ 14 milhões no fundo Iniciativa da Integridade Noticiosa. O objetivo deste fundo é educar os usuários a discernirem quais notícias são falsas e quais são verdadeiras na internet.
De qualquer forma, esforços assim ainda não se mostraram totalmente eficientes contra o aumento alarmante de conteúdo falso ou com discurso de ódio nas redes sociais.

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