Sugerido por jns - do blog Ottawacitizen.
Será que a espionagem da NSA ao Brasil permitiu que o Gripen ganhasse
um contrato de bilhões de dólares que poderia ser da Boeing?
O Brasil fez, recentemente, a opção pela compra do avião de combate
Gripen, construído pela Saab, como o seu novo avião militar,
estabelecendo um contrato de US $ 4,5 bilhões.
A Força Aérea do Brasil foi informada da decisão do governo, pela
presidente Dilma Rousseff, apenas 24 horas antes do anúncio público na
semana passada.
Mas pouco antes do anúncio, a Boeing era vista como a favorita com o seu Super Hornet.
A espionagem americana interferiu na decisão de compra do avião de combate sueco?
“As autoridades brasileiras disseram que o acordo, um dos contratos
do sistema de defesa de mercados emergentes mais cobiçados no mundo, foi
formalizado com a Saab, pela opção mais acessível para a aquisição dos
novos jatos, bem como por melhores condições para a transferência de
tecnologia para os parceiros locais”, informou a Reuters.
O ministro da Defesa, Celso Amorim, acrescentou: "Levamos em conta o
desempenho, a efetiva transferência de tecnologia e os custos, não só de
aquisição, mas de manutenção".
Até este ano, o F/A-18 Super Hornet da Boeing era considerado o principal candidato.
As revelações de espionagem feitas pela Agência de Segurança Nacional
dos EUA no Brasil, incluindo a interceptação da comunicação pessoal da
presidente Dilma Rousseff, levou o país a acreditar que não podia
confiar em uma empresa americana.
"O problema envolvendo a NSA arruinou o acordo para os
norte-americanos", disse uma fonte do governo brasileiro em condição de
anonimato.
Uma fonte dos EUA, próxima às negociações, disse que “todas as
informações que a inteligência e a espionagem entregou para o governo
americano era incapaz de compensar a perda comercial.”
"As revelações valem 4 bilhões de dólares?", perguntou a fonte.
As recentes reclamações e lamentações da Cisco Systems Inc, em
novembro, revelaram que a reação contra a espionagem do governo dos EUA
contribuiu para reduzir a demanda pelos seus produtos na China.
"A Boeing está ciente do anúncio do Brasil que não selecionou o Super
Hornet F-X2 para cumprir as exigências da Força Aérea Brasileira.
Embora a decisão seja decepcionante, em nada diminuirá o compromisso
contínuo da empresa para aumentar a sua presença, expandir as parcerias e
apoiar as necessidades de segurança do país.
Ao longo das próximas
semanas, iremos trabalhar com a Força Aérea Brasileira para entender
melhor esta decisão.
A nossa participação na competição oferecia a
oportunidade de estabelecer parcerias significativas, colaborar com o
governo brasileiro e a indústria, que continuarão a se expandir,
independentemente da decisão sobre o F-X2".
LInk desta matéria: http://jornalggn.com.br/noticia/a-nsa-e-a-compra-dos-cacas-suecos-pelo-brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário